8 de set. de 2009

Seleção Brasileira

Brasileiros do rúgbi comemoram oportunidade em duelos contra França
Por Sandro Macedo
Folhapress
Em São Paulo

A seleção masculina de rúgbi teve na última semana a rara oportunidade de enfrentar um oponente europeu. Em comemoração do Ano da França no Brasil, foram agendados dois amistosos contra os franceses, em São José e Embu. Não se tratava da seleção principal francesa, quarta colocada na última Copa do Mundo de rúgbi, em 2007, mas de um grupo de atletas amadores.

Ainda assim, o resultado mostrou o abismo que separa o Brasil, 29º lugar no ranking, das principais potências da modalidade: 36 a 3, em São José, com muito sol, o que fez os franceses diminuírem o ritmo, e 50 a 6, em jogo noturno em Embu.

"Ficamos contentes com o que conseguimos apresentar. Fomos bem testados defensivamente", comemora Fernando Portugal, que joga tanto na seleção de rúgbi tradicional (15 atletas) quanto na de rúgbi 7.

"Esperávamos até um resultado pior. Ficamos 20 anos sem jogar no cenário mundial contra seleções de nível. Este ano, passamos para a Série A do sul-americano, aumentou o nível dos rivais", confessa Portugal, um dos poucos brasileiros que atuaram na Europa, entre 2005 e 2007, numa espécie de divisão de acesso do rúgbi italiano.

O atleta festeja a possível inclusão da modalidade 7 nos Jogos. "A diferença entre as equipes é muito menor."

Olimpíada
Jogando em Paris, a França ficou com o primeiro ouro olímpico do rúgbi, em 1900. Excluída da edição de Saint Louis (EUA), a modalidade retornou aos Jogos de 1908, em Londres. O ouro ficou com a Australásia _região que incluía Austrália e Nova Zelândia.

Após nova ausência, o rúgbi voltou a ser disputado em 1920, na Antuérpia (Bélgica). Os EUA ficaram com o título. O resultado se repetiu na última aparição dos Jogos, em 1924, novamente em Paris.

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