25 de fev. de 2010

Torneio de rugby em Pipa pretende popularizar o esporte no Estado

Os atletas de rugby querem torná-lo um esporte popular no Rio Grande do Norte. De amanhã (26) a domingo (28), em Pipa, os atletas da seleção do Rio Grande do Norte realizarão treinos com o público visitante, demonstrações do esporte, além de um campeonato interno. Havéra também sorteio de brindes e o tradicional terceiro tempo, no qual todos os participantes se confraternizam após as atividades.

“Queremos que o público saiba da existência de um time forte e competitivo no Rio Grande do Norte e que nossos atletas possam despertar o interesse de outras pessoas a participar da modalidade” afirma o técnico da equipe, Davide Giacobbo.

Este é o primeiro evento de uma série que deve acontecer por todo o ano de 2010 com o objetivo de difundir o esporte que se tornou oficialmente olímpico a partir do ano passado e estará presente pela primeira vez nas Olimpíadas do Rio de Janeiro, em 2016.


Confira a programação do evento:

Local - Praia Central de Pipa/Tibau do Sul

Sexta-Feira (26) - 14h-17h Treino para interessados.

Sábado (27) - 09h-17h Jogos de Beach Rugby (Classificatórias) / 17h Terceiro Tempo.

Domingo (28) - 09h-16h Jogos de Beach Rugby (Fase Final) / 16:30h Premiação, sorteio de brindes e terceiro tempo.

Fonte: Tribuna do Norte

23 de fev. de 2010

John Carlin, autor do livro que originou filme ‘Invictus" ao Globo Esporte

Arte usa proeza de Mandela com o esporte para falar da África do Sul

Há 15 anos, líder usou seleção de rúgbi para unir a população. John Carlin, autor do livro que originou filme ‘Invictus’, fala das mudanças no país

Alexandre Alliatti Porto Alegre

Imagine passar 27 anos preso. Pense como seria viver tanto tempo arquitetando sua vida pós-libertação. Calcule o peso de ganhar a liberdade e, quase na sequência, ter o poder de se vingar de seus inimigos. E agora tente entender um homem que, em vez disso, resolveu se unir a eles. Se a África do Sul vai sediar uma Copa do Mundo a partir do próximo 11 de junho, é porque existiu Nelson Mandela, um líder visionário a ponto de evitar que seu país mergulhasse no caos – e que usou o esporte para radicalizar (para o bem) as relações entre fatias tão heterogêneas de uma mesma nação.

Parece ter sido calculada a época de realização da primeira Copa do Mundo de futebol no continente africano. Em 2010, completam-se 20 anos da liberdade finalmente concedida a Mandela. E 15 anos de uma competição que mudou os rumos do país. Em 1995, já com o maior líder nacional como presidente, a África do Sul foi sede do Mundial de rúgbi. Mandela, ao pensar na disputa, teve um estalo: o esporte, então reservado quase que exclusivamente aos brancos, poderia servir como alavanca para um processo de união em um país que ainda sofria com a segregação.

O Springboks, nome dado à seleção nacional de rúgbi, era idolatrado pelos brancos (os chamados afrikaners) em 1995. E detestado pelos negros. Afinal, ali estava um dos símbolos do apartheid, o regime que separou a população sul-africana de acordo com o critério mais inacreditável: a cor da pele. Mandela, ciente da atenção que o mundo daria à Copa do Mundo de rúgbi, resolveu convencer a população negra, quase toda encantada com ele, a apoiar a seleção. Soou estranho. Era o líder supremo do país pedindo a ajuda dos negros a um símbolo do racismo. Mas Mandela sempre pensou adiante: ele sabia que conquistar o inimigo renderia frutos muito mais maduros do que enfrentá-los. E teve sucesso na empreitada.

A história vivida por Mandela, o povo sul-africano e o Springboks parece conto de fadas. E é real. No ano em que o planeta olha com mais atenção para o país, o mundo da arte se encarrega de relatar os episódios de 1995. Uma grande referência é o livro “Conquistando o Inimigo”, do jornalista inglês John Carlin, que morou seis anos no país, justamente no período do fim do apartheid. É a obra que inspirou Clint Eastwood a dirigir e produzir o filme “Invictus”, com Morgan Freeman no papel de Nelson Mandela e Matt Damon como François Pienaar, o capitão do Springboks.

O livro, como costuma acontecer em adaptações, é superior ao filme. É mais completo. John Carlin, profundo conhecedor do país, mostra as nuances da África do Sul, as peculiaridades de um país que precisou se equilibrar em uma corda bamba para evitar a guerra civil e que teve a sorte de contar com um líder como Mandela, o homem certo na hora certa.

Abaixo, você lê entrevista concedida por John Carlin, por e-mail, ao GLOBOESPORTE.COM. Ele fala sobre as diferenças que separam a África do Sul do Mundial de rúgbi, 15 anos atrás, para o país da Copa do Mundo de futebol, daqui a quatro meses. E também deixa suas lembranças de um país que marcou a vida do jornalista – do mesmo jeito que marcará a lembrança de tantas outras pessoas, mesmo que de longe, a partir de junho.

GLOBOESPORTE.COM: Passaram-se 15 anos desde a ideia de Mandela de usar a Copa do Mundo de rúgbi para tentar reduzir a segregação e a discriminação na África do Sul. E faz 20 anos que ele deixou a prisão. Mudar uma sociedade, claro, nunca é um processo rápido. Como você vê o país na atualidade? Está menos racista?
JOHN CARLIN: O racismo, na verdade, não é a questão agora. Não se você fala das pessoas comuns, cuja maioria trata aos outros com cordialidade e respeito, independentemente de sua raça. A África do Sul tem perdido muito de sua épica e terrível singularidade. Tem os mesmos problemas que muitos outros países. Se não fosse pela Copa do Mundo, a África do Sul não estaria sendo falada no noticiário internacional agora. É uma democracia sólida, com liberdade de expressão e Estado de direito: uma democracia muito mais sólida e respeitável do que, digamos, a Rússia, que mudou ao mesmo tempo. Os maiores problemas agora são a violência, a corrupção e a pobreza.

A África do Sul agora vai sediar a Copa do Mundo de futebol. O que aconteceu com o rúgbi pode ser repetido, e até melhorado, com o futebol no país?
Não. O desafio na África do Sul em 1995 era político; agora, é econômico. A África do Sul vai usar a Copa do Mundo do mesmo jeito que o Brasil, com alegria, divertimento e esperança de benefícios econômicos.

Há um orgulho nacional com o futebol do mesmo jeito que ocorre com o time de rúgbi? Os afrikaners gostam do futebol tanto quanto a população negra?
Orgulho, sim, mas amenizado pelo fato de que o time não é bom. E os afrikaners não tendem a gostar de futebol, não.


Você pensa que Mandela pode ser usado como motivação para o time e para o povo sul-africanos, como aconteceu em 1995?
Um pouco. Mas ele está muito velho para ter um papel ativo.

Seu livro mostra um líder com carisma e estratégia. Quando você pensa em Nelson Mandela, que imagem você faz? Como você define este homem?
Ele é um homem de enorme integridade, respeitador, cortês, espontâneo, calmo, charmoso, com vasta autoconfiança. E um democrata, que trata um garçom do mesmo jeito que faz com a rainha da Inglaterra.

Sabe se ele leu o livro?
Não leu. Está muito velho. Não consegue se concentrar por muito tempo.

O que você achou do filme “Invictus”?
Eu gostei. Agarrou-me do início ao fim – quatro vezes. Eu penso que o filme capta bem o espírito de Mandela e daqueles tempos na África do Sul, e o faz de uma maneira para entreter uma audiência global. Há muito mais política no livro; o filme focou mais na dimensão social do fato.

Que memórias pessoais você tem da África do Sul? Em seu livro, você parece adorar o país.
Eu conheci as melhores pessoas do mundo lá, e também as piores. Há mais pessoas que eu admiro lá do que eu qualquer outro lugar do mundo.


Fonte: Globo Esporte

Parreira revela que usará 'Invictus' na preparação da seleção da África do Sul

Filme de Clint Eastwood conta como Nelson Mandela aproveitou o Mundial de rugby de 1995, em casa, para unir negros e brancos

Rafael Pirrho Especial para o GLOBOESPORTE.COM, em Joanesburgo, África do Sul

O sistema de segregação racial terminou de fato na África do Sul em 1994, com a eleição de Nelson Mandela, o primeiro presidente negro da história do país. Desde então, porém, foram raros os momentos em que os sul-africanos realmente se uniram em torno de uma única causa. Talvez a mais significativa delas tenha sido o Mundial de rugby de 1995, em casa, quando Mandela incentivou brancos e negros a torcerem juntos pela seleção. A história é contada no filme “Invictus”, de Clint Eastwood, inspirado no livro “Conquistando o Inimigo”, de John Carlin.

O técnico Carlos Alberto Parreira vê a Copa do Mundo de futebol como uma nova oportunidade para os sul-africanos vestirem uma só camisa. De novo a África do Sul jogará em casa, em busca do sucesso em campo e da união fora dele. Para Parreira, o Mundial de rugby de 15 anos atrás é o exemplo a ser seguido em 2010.

Chester Willians brinca com o filho

- Não tenha dúvidas de que em algum momento nós vamos usar o filme. Precisamos passar esse mesmo espírito para nossos jogadores, mostrar que haverá um país inteiro, com negros e brancos, a apoiá-los - adiantou.

A menos de quatro meses para o início da Copa, é difícil imaginar que o futebol sul-africano seja campeão mundial como fez o rugby. Mas para Parreira, passar de fase em um grupo com França, Uruguai e México já será uma façanha equivalente. Depois de chegar lá, "o céu é o limite", repete o treinador. Até porque, em 95, a equipe de rugby também começou o Mundial desacreditada, como lembra Chester Williams, o único jogador não-branco daquela seleção.

- Nós perdemos vários amistosos durante nossa preparação, realmente não achava que pudéssemos ganhar o Mundial. Mas aquela foi uma prova de que a torcida no estádio e a corrente por todo o país podem fazer um milagre. Se não fosse isso acho que não teríamos sido campeões - conta Williams ao GLOBOESPORTE.COM.

A união de todos os sul-africanos em torno do rugby, em 95, foi significativa porque durante o Apartheid a modalidade era vista como um símbolo da repressão branca. Agora é a vez do futebol, o esporte que é paixão dos negros, contar com o apoio de todo o país.

- Estou na campanha para que a África do Sul inteira apoie nossos garotos do futebol, assim como fizeram conosco em 95. Essa Copa pode ajudar a unir o país novamente - espera Williams, que é considerado coloured (nome dado aos sul-africanos nascidos da mistura de etnias diferentes).

Ele diz isso porque sabe que aquele Mundial representou muito mais do que apenas uma vitória do rugby. Foi o retrato de um país possível, em que negros e brancos deixaram os ressentimentos de lado para jogarem juntos. Uma união que, para Williams, só foi possível graças ao exemplo de Nelson Mandela - o maior ícone negro pediu ao seu povo que abraçasse o rugby, o esporte dos brancos.

- A imagem de Mandela entrando no estádio na final do Mundial com o casaco e o boné da seleção de rugby ainda é muito forte na minha cabeça. Aquele foi um momento incrível, quando realmente vimos que tínhamos que ganhar. Por ele e por nosso país - relembra Williams.

Curso de educadores IRB

Representantes brasileiros recebem certificação do IRB em Buenos Aires.

Três candidatos brasileiros receberam a chancela de Educadores de Rugby no curso ministrado pelo IRB de 16 a 18 de fevereiro em Buenos Aires.

Entre dezoito candidatos, os brasileiros Marcelo Blanco* e Nei Vasconcellos ficaram entre os doze considerados "competentes". Outro brasileiro, Luis Alves Mourão, ficou entre os dois considerados excelentes. Outros quatro candidatos ainda não conseguiram se certificar. Agora os Educadores do IRB serão responsáveis por ditar cursos IRB de coach e arbitragem no Brasil.

Outro brasileiro participou das atividades no clube argentino Belgrano. Xavier Torres Vouga era um dos Trainers, que ministrou o curso e foi um dos responsáveis por aprovar ou reprovar os candidatos.

Fonte: CBRu

*Marcelo Blanco é treinador do Recife Rugby Club

20 de fev. de 2010

Floripa Sevens - 1º dia

O Campo das Dunas, na Lagoa da Conceição, sediou neste sábado, dia 20, as primeiras partidas da última etapa do Circuito Nacional de Rúgbi Seven. Confrontos entre 26 equipes nas categorias adulto, juvenil masculino e juvenil feminino foram disputadas sob sol forte e

O destaque na categoria feminino foi para o Desterro, de Florianópolis, que segue invicto no campeonato e é favorito para ficar com o título. Na categoria Juvenil Masculino quem chamou atenção foi o time de São José, que bateu o forte Bandeirantes. Já o juvenil do Desterro decepcionou, perdendo todos os jogos que disputou.

Na categoria adulto masculino estão invictos: Seleção do Paraguai, São José, Pasteur e Carrasco Polo. O Desterro perdeu apenas para a Seleção do Paraguai, em um jogo equilibrado, mas está nas quartas-de-final. O torneio continua neste domingo, 21, quando o Desterro precisará derrotar o São José para avançar às semifinais.

Fonte: www.clicrbs.com.br



Resultados 1º dia

Adulto Masculino

Grupo A

São José 41 X 00 UFF

Círculo de Tenis (URU) 19 X 00 Jacareí

São José 22 X 00 Circulo de Tenis (URU)

UFF 15 X 00 Jacareí

São José 48 X 07 Jacareí

UFF 05 X 29 Circulo de Tenis (URU)

Classificação

1º São José

2º Círculo de Tenis

3º UFF

4º Jacareí

Grupo B

Desterro 14 X 12 Bandeirantes

Paraguai 36 x 00 Costão Norte

Desterro 12 X 20 Paraguai

Costão Norte 00 X 25 Bandeirantes

Desterro 12 X 00 Costão Norte

Bandeirantes 07 X 12 Paraguai

Classificação

1º Paraguai

2º Desterro

3º Bandeirantes

4º Costão Norte

Grupo C

SPAC 19 X 05 Rio Branco

Carrasco Polo (URU) 19 X 00 Farrapos

Carrasco Polo (URU) 26 X 07 SPAC

Farrapos 05 X 22 Rio Branco

Farrapos 05 X 22 SPAC

Carrasco Polo (URU) 15 X 05 Rio Branco

Classificação

1º Carrasco Polo

2º SPAC

3º Rio Branco

4º Farrapos

Grupo D

Pasteur 22 X 00 Curitiba

Joinville 00 X 34 Farmacia USP

Pasteur 43 X 00 Farmacia USP

Joinville 05 X 29 Curitiba

Pasteur 33 X 00 Joinville

Farmácia USP 19 X 34 Curitiba

Classificação

1º Pasteur

2º Curitiba

3º Farmácia USP

4º Joinville

Adulto Feminino

SPAC 05 X 00 Niterói

Desterro 20 X 07 Bandeirantes

Desterro 12 X 05 SPAC

Niterói 29 X 00 Curitiba

Bandeirantes 21 X 10 Niterói

Desterro 25 X 00 Curitiba

Junior Masculino

São José 10 X 07 Bandeirantes

Desterro 10 X 22 Curitiba

SPAC 10 X 17 Bandeirantes

Jacareí 26 X 07 Desterro

São José 07 X 00 SPAC


Fonte: Blog do Rugby


Time feminino do Desterro foi um dos destaques do primeiro dia de competição na Lagoa da Conceição - Divulgação, João Neto

Jogos: vídeos e downloads

IRB's YouTube channel: highlights do Rugby World Series e o Total Rugby. AQUI

Download de jogos no Orkut: AQUI


19 de fev. de 2010

Acompanhe o Floripa Rugby Sevens 2010



O Desterro Rugby Clube realizará neste final de semana o seu FLORIPA RUGBY SEVENS 2010, última etapa válida pelo Circuito Brasileiro de Seven 2009/2010.

Acompanhe os jogos através do site ou do Twitter do Desterro RC.

www.desterrorugby.com.br

twitter.com/desterrorugby

Brasil não será sede da Copa do Mundo de Rugby Sevens em 2013

Confederação foca no crescimento do esporte ao desistir da corrida para sediar a competição.

Ao anunciar a sua retirada da disputa para sediar a Copa do Mundo de Rugby Sevens em 2013, a Confederação Brasileira de Rugby (CBRu) firmou seu compromisso em disseminar o esporte pelo país e focar o desenvolvimento de suas equipes masculinas e femininas de Rugby Sevens para torneios internacionais, visando os Jogos Olímpicos no Rio em 2016.

No ano passado, a CBRu expressou sua intenção de participar da corrida para sediar o torneio, mas decidiu unir esforços com o Governo Brasileiro, o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e a Associação Grupo de Apoio ao Rugby Brasileiro (GRAB) para implementar um plano de longo prazo para desenvolvimento e alto rendimento de jogadores, treinadores e árbitros.

"Desistir da candidatura para sediar uma Copa do Mundo de Rugby Sevens é uma decisão extremamente complexa. Tal decisão foi implementada após a revisão das prioridades da CBRu, especialmente a criação de uma base realmente sólida de times de Rugby Sevens. No momento, precisamos focar na obtenção de recursos financeiros, parcerias comerciais e patrocínios. A implementação do plano de desenvolvimento e alto rendimento a longo prazo certamente levará os times brasileiros de rugby para um patamar técnico elevado e criará uma Confederação muito mais forte. Desistimos da candidatura, mas trabalharemos de forma pró-ativa e sinérgica com o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e com as comunidades locais de rugby para alcançar nossos objetivos e auxiliar o Brasil a sediar a primeira competição olímpica de Rugby Sevens em 2016, no Rio", diz o presidente da CBRu, Sami Arap Sobrinho.

Bernard Lapasset, presidente do International Rugby Board (IRB), o órgão máximo do esporte, comentou que "a CBRu e o COB nos garantiram que a decisão foi tomada em prol do rugby brasileiro e da apresentação do esporte nas Olimpíadas de 2016 no Rio e dividiram conosco a visão de crescimento e promoção no Brasil por um plano estratégico que vai trabalhar o rugby masculino e feminino em todos os níveis. É muito excitante".

A Copa do Mundo de Rugby Sevens de 2009 foi a primeira a contar com a participação feminina, e expandiu as fronteiras do Rugby Sevens mais uma vez, quebrando todos os recordes anteriores de transmissão, levando a ação para 141 países por 29 difusores em 19 línguas diferentes.

"Tal evento foi o destaque do ano, proporcionando um grande um espetáculo e um enorme sucesso, quebrando todos os recordes anteriores. Também ficou evidente o avanço que o esporte tem dado em direção a todos os continentes, com Quênia e Argentina ocupando boas colocações no torneio masculino e Brasil, Tailândia e China causando uma ótima impressão na competição feminina," acrescentou Lapasset.

Confirmou-se a desistência de Brasil e Alemanha, tenho a Russia entregue a proposta oficial para sediar o torneio em 2013.

A cidade sede para a Copa do Mundo de Rugby Sevens em 2013 será selecionada pelo conselho do IRB em um encontro oficial em Maio desse ano.

Fonte: CBRu

18 de fev. de 2010

Crônica de Luiz Fernando Verissimo

Ser sul

O rugby é mais popular do que o futebol na África do Sul. Talvez fosse bom tentar entendê-lo, para entender melhor a África do Sul ou ter assunto com os nativos durante a próxima Copa. Lembro que uma das dificuldades para conversar com os americanos sobre a Copa que acontecia na terra deles em 94 era, antes de mais nada, explicar que esporte era aquele que nos levara lá. Muitos diálogos começavam assim:

— Sabe o "football"?

— Sei.

— Pois o futebol não tem nada a ver.

O rugby tem até menos a ver com o futebol do que o "football", que pelo menos tem onze de cada lado. O rugby tem 15. Descobri que existe uma rivalidade hemisférica, Norte e Sul, no rugby.

Apesar de ter sido inventado na escola de Rugby, na Inglaterra, e levado ao resto do mundo pelos ingleses, como o futebol, o parlamentarismo e o chá com bolinho, os torneios internacionais de rugby têm sido dominados por países do hemisfério Sul.

Numa recente final da Copa do Mundo, que acompanhei porque estava na Europa, o time da França representava as esperanças do Norte contra a prepotência das ex-colônias, representada pela Austrália.

Já que não se deve ser neutro em nenhum momento da vida, para não correr o risco de virar suíço, fiquei me perguntando se deveria torcer pelos simpáticos franceses, que afinal eram o azarão do campeonato, ou se devia alguma forma de solidariedade subequatoriana aos australianos.

É mais difícil do que parece definir nossas simpatias. Saber qual é o nosso, por assim dizer, time num sentido maior. Algumas adesões são fatais e não dependem de racionalização ou escolha.

Espero que nunca chegue a isso, mas numa eventual guerra final entre homens e mulheres pela dominação do mundo servirei ao meu sexo, nem que seja como espião nos vestiários do inimigo.

Não adiantou muito a decisão de torcer contra o Brasil dos militares em 70: na primeira vez em que o Jairzinho partiu com a bola em direção ao gol adversário estava todo o mundo, de esquerda ou de direita, de pé, e empolgado. O coração tem razões etc.

Na questão racial a coisa se complica. Meu time é o dos brancos até certo ponto, também tenho sangue de índio e de negro, e mesmo o sangue de branco é um combinado ítalo-germano-português que desafiaria qualquer espirito ecumênico. Torcer pra que raça?

Torcer pelo Sul espoliado contra o Norte imperialista seria natural, e não apenas por uma fatalidade geográfica. Mas que possível identidade se pode ter com a Nova Zelândia e a Austrália, só para citar duas potências do rugby?

Ser torcedor do Hemisfério Ocidental contra o Hemisfério Oriental melhoraria a média de vitórias do nosso time, sem falar da sua situação financeira, mas significaria ser América de coração como se a América fosse toda igual.

"Ser" Hemisfério Sul como se "é", que remédio, Internacional ou Botafogo, significa ter mais afinidades com a África do Sul do que com o México. E — acabo de me dar conta — ter que torcer pela Argentina em qualquer confronto seu com representantes do outro hemisfério. Impensável.

Acabei torcendo pela França na final daquela Copa de rugby. Era o mais fraco contra o mais forte, latinos contra anglos-saxões, e, que diabo, Michel Legrand, Juliette Binoche, Camus e os direitos do Homem contra Olivia Newton-John e o canguru.

Em certos casos a gente sabe, instintivamente, qual não é o nosso time.

Fonte: O Globo


Ilustração feita para artigo do Verissimo no jornal A GAZETA.

Aulas de educação física contam com cinco novos esportes em 2010

Em 2010, o rugby, o baseball, o frisbee, o badminton e o tchoukball devem chegar a mais de 485 mil alunos do 2º ano do Ensino Médio da rede estadual de educação. As modalidades esportivas, pouco conhecidas no Brasil, constam desde 2008 na proposta curricular das escolas estaduais desenvolvida pela Secretaria de Estado da Educação e já fazem sucesso em algumas regiões do Estado.

A orientação da Secretaria é que os professores promovam a experiência com os esportes alternativos sugeridos e os apliquem durante o 3º bimestre do 2º ano do Ensino Médio. A ideia é não restringir as experiências dos alunos às quatro modalidades esportivas tradicionais da Educação Física Escolar (Futsal, Handball, Basketball e Voleyball). Nos cadernos do Aluno e do Professor deste ano, haverá instruções específicas para cada um dos esportes alternativos.

Fonte: Repórter Diario

As aulas acontecem no estado de São Paulo

falando nisso...

Escolinha de Rugby em Pernambuco



Próxima semana começam as aulas da 1ª escolinha de rugby do Nordeste.

O rugby agora será uma das modalidades esportivas oferecidas pelo Colégio Desafio, que fica localizado no Bairro da Iputinga, aos alunos da 5ª série ao 2º ano do ensino médio.

As aulas serão ministradas pelo Luciano Hugo, jogador do Recife Rugby Club que recentemente fez o curso de Coaching e com a colaboração do RRC e da Associação Pernambucana de Rugby (APR), sob a supervisão do corpo de educadores físicos do colégio.

Agradeço o apoio da nossa escolinha "irmã" lá de Portugal, a Escolinha da Galiza, que nos deu uma atenção maravilhosa e que vai nos apoiar a distância e também do ex-treinador da Seleção Pernambucana Feminina, também de Portugal, Rui Rodriques, treinador do Moita Rugby Clube da Bairrada.

Será uma grande colaboração e parceria para futuros projetos que pretendemos desenvolver na região.

As aulas não serão exclusivas para os alunos do colégio. Os interessados devem entrar em contato com o Luciano ou na secretaria do colégio.

Treinos

Haverá treino hoje (18/02) na praia de Boa Viagem, às 20:00 em frente à Padaria de Boa Viagem para o MASCULINO e amanhã (19/02) às 20:00 no campo da UFPE para o FEMININO.

No domingo (21/02) às 15:00 na UFPE para ambos.

COMPAREÇAM!!!!

Informações: 8683-1231 (Renata)

17 de fev. de 2010

Floripa Rugby Sevens



Adulto

Bandeirantes
Carrasco Polo (Uruguai)
Circulo de Tenis (Uruguai)
Costão Norte
Curitiba
Desterro
Farma/USP
Farrapos
Jacareí
Joinville
Pasteur
Rio Branco
São José
Seleção Paraguaia
SPAC
UFF

Feminino

Bandeirantes
Curitiba
Desterro
Niterói
São José
SPAC

Juvenil

Bandeirantes
Curitiba
Desterro
Jacareí
São José
SPAC
Fonte: Rugby Mania

Ranking IRB 15/02/10

1(1)NZLNEW ZEALAND91.68
2(2)RSASOUTH AFRICA88.60
3(3)AUSAUSTRALIA85.56
4(5) FRAFRANCE84.40
5(4) IREIRELAND83.33
6(6)ENGENGLAND81.77
7(7)ARGARGENTINA80.56
8(8)WALWALES79.63
9(9)FJIFIJI75.90
10(10)SCOSCOTLAND75.51
11(11)ITAITALY72.17
12(12)SAMSAMOA72.08
13(13)JPNJAPAN70.59
14(14)CANCANADA68.80
15(15)TGATONGA68.11
16(17) RUSRUSSIA67.63
17(18) GEOGEORGIA67.44
18(16) USAUSA67.05
19(19)ROMROMANIA64.62
20(20)URUURUGUAY60.89
21(21)PORPORTUGAL59.13
22(23) NAMNAMIBIA58.98
23(22) ESPSPAIN58.23
24(24)CHICHILE57.95
25(25)KORKOREA57.90
26(26)GERGERMANY55.72
27(27)UKRUKRAINE55.47
28(28)KAZKAZAKHSTAN55.12
29(29)BRABRAZIL54.97

12 de fev. de 2010

Qualquer semelhança é mera coincidência

Essa eu recebi do nosso jogador Luciano (Lucho ou Cachaça). Foi na etapa de Maceió do Nordestão 2009, Recife RC x Galícia RC.



Pena que David (árbitro) ficou na posição contrária.