Chester Willians brinca com o filho
- Não tenha dúvidas de que em algum momento nós vamos usar o filme. Precisamos passar esse mesmo espírito para nossos jogadores, mostrar que haverá um país inteiro, com negros e brancos, a apoiá-los - adiantou.
A menos de quatro meses para o início da Copa, é difícil imaginar que o futebol sul-africano seja campeão mundial como fez o rugby. Mas para Parreira, passar de fase em um grupo com França, Uruguai e México já será uma façanha equivalente. Depois de chegar lá, "o céu é o limite", repete o treinador. Até porque, em 95, a equipe de rugby também começou o Mundial desacreditada, como lembra Chester Williams, o único jogador não-branco daquela seleção.
- Nós perdemos vários amistosos durante nossa preparação, realmente não achava que pudéssemos ganhar o Mundial. Mas aquela foi uma prova de que a torcida no estádio e a corrente por todo o país podem fazer um milagre. Se não fosse isso acho que não teríamos sido campeões - conta Williams ao GLOBOESPORTE.COM.
A união de todos os sul-africanos em torno do rugby, em 95, foi significativa porque durante o Apartheid a modalidade era vista como um símbolo da repressão branca. Agora é a vez do futebol, o esporte que é paixão dos negros, contar com o apoio de todo o país.
- Estou na campanha para que a África do Sul inteira apoie nossos garotos do futebol, assim como fizeram conosco em 95. Essa Copa pode ajudar a unir o país novamente - espera Williams, que é considerado coloured (nome dado aos sul-africanos nascidos da mistura de etnias diferentes).
Ele diz isso porque sabe que aquele Mundial representou muito mais do que apenas uma vitória do rugby. Foi o retrato de um país possível, em que negros e brancos deixaram os ressentimentos de lado para jogarem juntos. Uma união que, para Williams, só foi possível graças ao exemplo de Nelson Mandela - o maior ícone negro pediu ao seu povo que abraçasse o rugby, o esporte dos brancos.
- A imagem de Mandela entrando no estádio na final do Mundial com o casaco e o boné da seleção de rugby ainda é muito forte na minha cabeça. Aquele foi um momento incrível, quando realmente vimos que tínhamos que ganhar. Por ele e por nosso país - relembra Williams.
A menos de quatro meses para o início da Copa, é difícil imaginar que o futebol sul-africano seja campeão mundial como fez o rugby. Mas para Parreira, passar de fase em um grupo com França, Uruguai e México já será uma façanha equivalente. Depois de chegar lá, "o céu é o limite", repete o treinador. Até porque, em 95, a equipe de rugby também começou o Mundial desacreditada, como lembra Chester Williams, o único jogador não-branco daquela seleção.
- Nós perdemos vários amistosos durante nossa preparação, realmente não achava que pudéssemos ganhar o Mundial. Mas aquela foi uma prova de que a torcida no estádio e a corrente por todo o país podem fazer um milagre. Se não fosse isso acho que não teríamos sido campeões - conta Williams ao GLOBOESPORTE.COM.
A união de todos os sul-africanos em torno do rugby, em 95, foi significativa porque durante o Apartheid a modalidade era vista como um símbolo da repressão branca. Agora é a vez do futebol, o esporte que é paixão dos negros, contar com o apoio de todo o país.
- Estou na campanha para que a África do Sul inteira apoie nossos garotos do futebol, assim como fizeram conosco em 95. Essa Copa pode ajudar a unir o país novamente - espera Williams, que é considerado coloured (nome dado aos sul-africanos nascidos da mistura de etnias diferentes).
Ele diz isso porque sabe que aquele Mundial representou muito mais do que apenas uma vitória do rugby. Foi o retrato de um país possível, em que negros e brancos deixaram os ressentimentos de lado para jogarem juntos. Uma união que, para Williams, só foi possível graças ao exemplo de Nelson Mandela - o maior ícone negro pediu ao seu povo que abraçasse o rugby, o esporte dos brancos.
- A imagem de Mandela entrando no estádio na final do Mundial com o casaco e o boné da seleção de rugby ainda é muito forte na minha cabeça. Aquele foi um momento incrível, quando realmente vimos que tínhamos que ganhar. Por ele e por nosso país - relembra Williams.
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