11 de abr. de 2009


Vale a pena ler!

Folha de Londrina

Camaradagem é principal regra do rugby

O arquiteto Anderson Zanutto já não vê mais seus dias sem os treinos de rugby. Segundo ele, uma das grandes diferenças do esporte é a amizade que existe entre os jogadores. ''Acho que nunca vi tanta camaradagem entre atletas de diferentes times, pois quanto mais meu adversário melhora, mais meu time deve melhorar'', declara o arquiteto, que já foi jogador de handebol.

Em São Paulo, um convite de amigos fez Zanutto se interessar pelo rugby, há sete anos. Quando veio para Londrina estudar, em 2004, ele decidiu participar do time local e desde então treina duas vezes por semana no Zerão. ''É um esporte bastante completo, se joga com as mãos e pés e todos os jogadores participam ativamente de todos os momentos do jogo'', explica o arquiteto, para quem o rugby ajuda a desenvolver a força, velocidade, coordenação motora e capacidade de tomada de decisão.

Para Zanutto, no entanto, o esporte ainda é muito discriminado: ''Há uma visão de violência que não existe e isso dificulta a disseminação''. Segundo o jogador, o rugby também sempre foi um esporte elitizado. ''Hoje há projetos sociais em São Paulo e a vontade de que se implante algo do gênero por aqui, em escolas públicas, mas ainda faltam recursos.''

Atualmente, apenas 20 atletas treinam em Londrina, ''mas mais de 100 já foram formados pelo time, na maioria universitários, que após o término da faculdade voltaram para suas cidades de origem'', justifica Zanutto. (M.G.)

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