Nesta quinta (13/08) uma equipe do Jornal Diario de Pernambuco esteve na praia de Boa Viagem, durante um treino do RRC, para entrevistar alguns jogadores e saber mais sobre o clube e o desenvolvimento do esporte na nossa cidade. A matéria foi publicada ontem no site www.pernambuco.com
Olha Jenny e nosso capitão Giba aí...
Rugby, um esporte que desperta a curiosidade
Por André Albuquerque
Da Redação do DIARIODEPERNAMBUCO.COM.BR
Fotos: Alexandre Gondim/DP/D.A Press
É impossível passar pelo calçadão de Boa Viagem na quinta-feira à noite e não parar em frente ao inusitado: cerca de 15 mulheres e 15 homens, separados, divididos em duas equipes, correndo atrás de uma bola completamente oval para chegar ao outro lado da linha formada por cones. Em alguns momentos a surpresa fica ainda maior e alguns sorrisos costumam ser flagrados no público quando os jogadores se juntam como se fossem duas barreiras com a bola no meio para tentar ‘forçar’ a passagem para o outro lado sem deixar ninguém cair com a bola na mão.
“O que é isso, futebol americano?”. Essa é a pergunta mais comum neste momento. Responder que os jogadores estão treinando rugby é fácil, difícil é explicar o que é a segunda modalidade esportiva mais disputada no mundo, atrás apenas do futebol. “É engraçado quando digo para que jogo rugby. As pessoas perguntam o que é, se é muito violento, se tem aqui em Pernambuco, se tem competição e vários outros questionamentos. Mas sempre procuro responder a todos, pois quanto mais gente ficar sabendo do esporte no estado melhor”, afirmou o atleta e estudante de medicina Marcelo Souza, de 25 anos, que faz parte da equipe do Recife Rugby Club.
O espanto das pessoas tem explicação. Apesar de ser disputado desde 1823, na Inglaterra, o rugby só chegou ao Brasil em 1895, com Charles Miller, o mesmo que trouxe o futebol. Em Pernambuco, a modalidade só chegou efetivamente em 2005, quando o argentino Marcelo Blanco, de 36 anos, começou a ajudar algumas pessoas que tentavam implantar o esporte no estado.
“Como na Argentina praticamente todo mundo sabe jogar e particularmente sentia muita saudade de praticar o esporte, quando vi algumas pessoas convocando, através do orkut, todos os interessados para comparecer à praia de Boa Viagem, fui dar uma olhada. O que encontrei foi qualquer coisa, menos rugby (risos). Mesmo assim, como gostei do pessoal, terminei ficando até hoje”, disse Blanco, que é o atual treinador da equipe masculina do Recife Rugby Club.
No feminino, a procura também cresceu no decorrer do tempo. Se antes existia apenas uma menina praticando, que terminava treinando entre os homens, hoje tem cerca de 15. “A gente começou a crescer depois que iniciou a divulgação nas universidades e na internet. Além disso, surgiu o Mirko (técnico italiano que ajuda Blanco na preparação dos pernambucanos). Tem muita gente chegando a cada treino”, disse a atleta e estudante de educação física Jennifer Barbosa, de 25 anos.
Apesar de ter crescido bastante nos últimos anos, o rugby em Pernambuco ainda enfrenta alguns problemas. Além da falta de conhecimento dos possíveis futuros atletas sobre o esporte, os jogadores também precisam enfrentar a grande rotatividade de participantes. “Tem gente que vem treinar e gosta. Vem mais duas vezes e depois some. Terminamos sem conseguir montar um grupo consistente e entrosado. Mas vamos conseguir passar por essa fase. O importante é que o nível vem sendo mantido”, afirmou Marcelo Souza, lembrando ainda que, apesar de não se ter um elenco constante, Pernambuco foi o 10º lugar no Spac 2008, competição mais importante do Brasil.
Outra dificuldade é explicar e provar que o rugby não é violento. “O que acontece é que as pessoas vêem os jogos das seleções na televisão, um monte de gente muito forte e alta, com o físico privilegiado, e terminam se assustando com os contatos físicos. Mas o que precisamos saber é que cada um deles já aprendeu a derrubar o adversário, a brigar pela bola no alto e até mesmo a cair. Tudo tem um jeito e todos fazem o máximo para evitar machucar o adversário”, afirmou Jennifer Barbosa.
Uma prova que o esporte não é tão violento, é que os únicos itens de segurança são o protetor bucal e a chuteira, quando se joga no campo. Quando a partida é na areia nem chuteira é necessário. “Muita gente compara o rugby ao futebol americano, que tem aqueles jogadores cheios de proteção. Não existe isso. Quem quiser treinar e jogar vai precisar apenas de um short, uma camisa e boa vontade”, comentou Blanco.
Por falar em treino, qualquer pessoa que quiser conhecer um pouco mais sobre o esporte pode assistir ou mesmo participar dos treinos do Recife Rugby Club, que são realizados todas as terças, às 20h, no campo da UFPE, quintas, às 20h, na praia de Boa Viagem, em frente à padaria Boa Viagem, e nos domingos, às 15h, novamente no campo da UFPE.
“O que é isso, futebol americano?”. Essa é a pergunta mais comum neste momento. Responder que os jogadores estão treinando rugby é fácil, difícil é explicar o que é a segunda modalidade esportiva mais disputada no mundo, atrás apenas do futebol. “É engraçado quando digo para que jogo rugby. As pessoas perguntam o que é, se é muito violento, se tem aqui em Pernambuco, se tem competição e vários outros questionamentos. Mas sempre procuro responder a todos, pois quanto mais gente ficar sabendo do esporte no estado melhor”, afirmou o atleta e estudante de medicina Marcelo Souza, de 25 anos, que faz parte da equipe do Recife Rugby Club.
O espanto das pessoas tem explicação. Apesar de ser disputado desde 1823, na Inglaterra, o rugby só chegou ao Brasil em 1895, com Charles Miller, o mesmo que trouxe o futebol. Em Pernambuco, a modalidade só chegou efetivamente em 2005, quando o argentino Marcelo Blanco, de 36 anos, começou a ajudar algumas pessoas que tentavam implantar o esporte no estado.
“Como na Argentina praticamente todo mundo sabe jogar e particularmente sentia muita saudade de praticar o esporte, quando vi algumas pessoas convocando, através do orkut, todos os interessados para comparecer à praia de Boa Viagem, fui dar uma olhada. O que encontrei foi qualquer coisa, menos rugby (risos). Mesmo assim, como gostei do pessoal, terminei ficando até hoje”, disse Blanco, que é o atual treinador da equipe masculina do Recife Rugby Club.
No feminino, a procura também cresceu no decorrer do tempo. Se antes existia apenas uma menina praticando, que terminava treinando entre os homens, hoje tem cerca de 15. “A gente começou a crescer depois que iniciou a divulgação nas universidades e na internet. Além disso, surgiu o Mirko (técnico italiano que ajuda Blanco na preparação dos pernambucanos). Tem muita gente chegando a cada treino”, disse a atleta e estudante de educação física Jennifer Barbosa, de 25 anos.
Apesar de ter crescido bastante nos últimos anos, o rugby em Pernambuco ainda enfrenta alguns problemas. Além da falta de conhecimento dos possíveis futuros atletas sobre o esporte, os jogadores também precisam enfrentar a grande rotatividade de participantes. “Tem gente que vem treinar e gosta. Vem mais duas vezes e depois some. Terminamos sem conseguir montar um grupo consistente e entrosado. Mas vamos conseguir passar por essa fase. O importante é que o nível vem sendo mantido”, afirmou Marcelo Souza, lembrando ainda que, apesar de não se ter um elenco constante, Pernambuco foi o 10º lugar no Spac 2008, competição mais importante do Brasil.
Outra dificuldade é explicar e provar que o rugby não é violento. “O que acontece é que as pessoas vêem os jogos das seleções na televisão, um monte de gente muito forte e alta, com o físico privilegiado, e terminam se assustando com os contatos físicos. Mas o que precisamos saber é que cada um deles já aprendeu a derrubar o adversário, a brigar pela bola no alto e até mesmo a cair. Tudo tem um jeito e todos fazem o máximo para evitar machucar o adversário”, afirmou Jennifer Barbosa.
Uma prova que o esporte não é tão violento, é que os únicos itens de segurança são o protetor bucal e a chuteira, quando se joga no campo. Quando a partida é na areia nem chuteira é necessário. “Muita gente compara o rugby ao futebol americano, que tem aqueles jogadores cheios de proteção. Não existe isso. Quem quiser treinar e jogar vai precisar apenas de um short, uma camisa e boa vontade”, comentou Blanco.
Por falar em treino, qualquer pessoa que quiser conhecer um pouco mais sobre o esporte pode assistir ou mesmo participar dos treinos do Recife Rugby Club, que são realizados todas as terças, às 20h, no campo da UFPE, quintas, às 20h, na praia de Boa Viagem, em frente à padaria Boa Viagem, e nos domingos, às 15h, novamente no campo da UFPE.
No blog do torcedor há 2 meses: Renata Barros, única menina do grupo...
ResponderExcluirHoje: Se antes existia apenas uma menina praticando, hoje tem cerca de 15...rsrsrs
FELIZ!!!!!