No último treino da quinta uma equipe do Diário esteve em nosso treino para mais uma matéria com o RRC. Que venha mais...
Rúgbi a passos lentos
Diário de Pernambuco, 18/10
Em Pernambuco, a situação é ainda mais "amadora", com apenas dois clubes registrados e cerca de 40 praticantes, entre homens e mulheres.
Nada de competições oficiais no Recife, mesmo com a presença da Associação Pernambucana de Rúgbi. Apenas amistosos e o circuito Nordeste (três etapas), contra equipes Natal, Salvador e Maceíó. Em comum, o fato de o esporte ter sido introduzido nestas cidades por 'gringos'. Em Pernambuco, o argentino Marcelo Blanco foi um dos pioneiros, ao criar Recife Rugby Club. O francês William Laborde fez mesmo no Rio Grande do Norte. Já em Salvador, coube ao português José Alpuim.
O Recife Rugby Club treina três vezes por semana. Nas terças e domingos, o local é o campo de futebol da UFPE. Para montar as traves (semelhantes às do futebol americano), os próprios jogadores levam canos de PVC para montar na barra de futebol. Já na quinta-feira, o treinamento acontece na praia de Boa Viagem, em frente à Padaria Boa Viagem. Para Blanco, o empenho dos jogadores no 'novo' esporte é o que impulsiona a continuidade dos treinos, apesar da falta de um calendário durante o ano inteiro.
"Tudo está caminhando devagar no Brasil ainda, mesmo em São Paulo. Mas com os Jogos Olímpicos aqui, acho que vai crescer sim", disse Marcelo Blanco, que foi o responsável por trazer a bola oval para o estado. "Antes era difícil encontrar, e eu trouxe de Buenos Aires. Mas agora já é possível achar nos shoppings daqui", afirmou. Com a confirmação do "rugby seven" na Olimpíada, o número de partidas com sete jogadores deverá aumentar em todo o Brasil. "A partida com sete jogadores é mais dinâmica, bem mais rápida. Nessa modalidade, o porte físico não é tão determinante quanto no modelo tradicional do rugby", afirmou o argentino.
O treinador de 36 anos, há oito no Brasil, explicou que em todo o mundo é comum um mesmo grupo treinar com 15 e 7 atletas, já que no fim da temporada nos grandes centros (como Inglaterra, Austrália, Argentina e África do Sul) acontecem torneios curtos. A explicação é simples: enquanto o jogo tradicional tem dois tempos de 40 minutos, na versão menor são apenas dois turnos de sete minutos. Em 7 de novembro, o Recife será sede de uma etapa nacional do rugbi de sete. Ao todo, deverão participar 16 equipes. Os jogos vão acontecer no estádio Jefferson de Freitas, em Jaboatão Centro.
Rúgbi a passos lentos
Diário de Pernambuco, 18/10
Em Pernambuco, a situação é ainda mais "amadora", com apenas dois clubes registrados e cerca de 40 praticantes, entre homens e mulheres.
Nada de competições oficiais no Recife, mesmo com a presença da Associação Pernambucana de Rúgbi. Apenas amistosos e o circuito Nordeste (três etapas), contra equipes Natal, Salvador e Maceíó. Em comum, o fato de o esporte ter sido introduzido nestas cidades por 'gringos'. Em Pernambuco, o argentino Marcelo Blanco foi um dos pioneiros, ao criar Recife Rugby Club. O francês William Laborde fez mesmo no Rio Grande do Norte. Já em Salvador, coube ao português José Alpuim.
O Recife Rugby Club treina três vezes por semana. Nas terças e domingos, o local é o campo de futebol da UFPE. Para montar as traves (semelhantes às do futebol americano), os próprios jogadores levam canos de PVC para montar na barra de futebol. Já na quinta-feira, o treinamento acontece na praia de Boa Viagem, em frente à Padaria Boa Viagem. Para Blanco, o empenho dos jogadores no 'novo' esporte é o que impulsiona a continuidade dos treinos, apesar da falta de um calendário durante o ano inteiro.
"Tudo está caminhando devagar no Brasil ainda, mesmo em São Paulo. Mas com os Jogos Olímpicos aqui, acho que vai crescer sim", disse Marcelo Blanco, que foi o responsável por trazer a bola oval para o estado. "Antes era difícil encontrar, e eu trouxe de Buenos Aires. Mas agora já é possível achar nos shoppings daqui", afirmou. Com a confirmação do "rugby seven" na Olimpíada, o número de partidas com sete jogadores deverá aumentar em todo o Brasil. "A partida com sete jogadores é mais dinâmica, bem mais rápida. Nessa modalidade, o porte físico não é tão determinante quanto no modelo tradicional do rugby", afirmou o argentino.
O treinador de 36 anos, há oito no Brasil, explicou que em todo o mundo é comum um mesmo grupo treinar com 15 e 7 atletas, já que no fim da temporada nos grandes centros (como Inglaterra, Austrália, Argentina e África do Sul) acontecem torneios curtos. A explicação é simples: enquanto o jogo tradicional tem dois tempos de 40 minutos, na versão menor são apenas dois turnos de sete minutos. Em 7 de novembro, o Recife será sede de uma etapa nacional do rugbi de sete. Ao todo, deverão participar 16 equipes. Os jogos vão acontecer no estádio Jefferson de Freitas, em Jaboatão Centro.
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