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Segundo esporte mais praticado do mundo estará nos Jogos do Rio com o seven, uma modalidade diferente da tradicional e sem os principais atletas
João Gabriel Rodrigues Rio de Janeiro
A lenda diz que, em 1823, o estudante William Webb Ellis jogava futebol em sua escola, na Inglaterra, quando pegou a bola com as mãos e partiu em direção à área adversária. Verdade ou não, 186 anos depois de sua provável criação, o rúgbi reúne fãs por todo o mundo e é considerado o segundo esporte mais praticado, perdendo apenas para o próprio futebol. No Brasil, no entanto, a modalidade ainda é vista com estranheza e poucos são os adeptos.
No entanto, um anúncio do Comitê Olímpico Internacional (COI), há duas semanas, fez com que o esporte ficasse um pouco mais próximo à realidade do país. Nos Jogos de 2016, no Rio de Janeiro, o rúgbi estará de volta às Olimpíadas, após ficar fora por 92 anos. A modalidade escolhida, porém, não é a mais tradicional, com quinze jogadores. O seven, como é conhecido, mantém a maioria das regras do original, como a proibição de passar a bola para frente, e a bola oval, parecida com a do futebol americano, mas reúne sete atletas de cada lado, em dois tempos de sete minutos. Em jogos decisivos, passam a ser dez minutos em cada etapa.
"Falta muita coisa. Se a gente imaginar que falta para o basquete, imagina para o rúgbi - Aluísio Dutra"
Com a escolha pelo seven, os nomes mais conhecidos do rúgbi tradicional dificilmente estarão nos Jogos em 2016. Aluísio Dutra, no entanto, minimiza o fato. O dirigente afirma que a modalidade já é altamente difundida e não vê a possibilidade de que os atletas mais famosos mudem de categoria para participarem dos Jogos. Para isso, volta a citar o vôlei de praia como comparação.
- São jogadores especialistas. Voltando à comparação com o vôlei, seria como se pusessem, de repente, Ricardinho e Giba para jogarem vôlei de praia nas Olimpíadas e achar que vão ganhar. Não vão. Existem especialistas neste esporte, melhores do que eles. Com o seven é a mesma coisa - afirmou o dirigente.
Seleção feminina é a principal esperança
Entre os praticantes de rúgbi no Brasil, a escolha pelo seven foi comemorada. No país, esta é a categoria em que os atletas têm mais experiência internacional. Quarta força no continente entre os homens, atrás de Argentina, Uruguai e Chile, o rúgbi nacional deposita suas maiores esperanças nas mulheres. Pentacampeã sul-americana, a seleção feminina terminou em décimo lugar em sua primeira Copa do Mundo, neste ano, em Dubai.
Capitã da seleção em Dubai e moradora de Niterói, no Rio de Janeiro, Beatriz Futuro, conhecida como “Baby”, aposta no crescimento do esporte no país após a inclusão nos Jogos de 2016.
- Acho que é questão de estrutura. Não temos muita, mas acho que vai melhorar bastante com os Jogos. Temos que fazer intercâmbio com outras seleções, entender mais. Ficamos em décimo lugar na Copa do Mundo, mas poderíamos ter ido melhor se tivéssemos mais jogos. Mas agora deve ter uma divulgação legal. É um esporte formador de personalidade. A ideia é estar dentro das escolas. Tem um projeto em parceira com a prefeitura de São José dos Campos, em São Paulo. Lá, já existem crianças carentes jogando nas escolas. Temos que ir para a base. Enquanto não for assim, não vamos crescer.
Para que haja este crescimento, Aluísio Dutra afirma que já existe um projeto a ser apresentado para o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) para promover o esporte no país.
- Já temos um projeto pronto para ser mostrado. A gente deve discutir em pouco tempo com o COB, mas existem coisas que já estamos fechando. Alguns patrocínios já estão fechados. Temos a declaração do presidente (Carlos Arthur) Nuzman de que vamos ser incluídos na Lei Agnelo/Piva, o que é importante. A partir daí, teremos condições de evoluir – disse.
Projeto para fazer esporte crescer no país
O presidente da ABR, no entanto, reconhece que o esporte ainda tem muito a evoluir no país para fazê-lo chegar a um patamar de modalidades mais difundidas, como o vôlei e o basquete.
- Falta muita coisa. Se a gente imaginar que falta para o basquete, imagina para o rúgbi. A gente tem muita esperança que, com a visibilidade que os Jogos de 2016 vão trazer, o brasileiro desperte muito mais com o esporte. O Brasil é muito concentrado no futebol, mas não adianta ficar reclamando. Temos que criar esse espaço, como o vôlei. Temos que fazer o mesmo com o rúgbi. Vamos levar para as escolas e mostrar o valor educacional, como ele é usado no mundo.
Apesar do investimento que o esporte deve ter nos próximos anos no país, o Brasil ainda não está garantido nas Olimpíadas de 2016, embora seja país sede. Há uma controvérsia no sistema de classificação, mas o dirigente afirma que a questão já está sendo discutida, apesar de não ser a prioridade no momento.
- Existe ainda uma certa controvérsia quanto a isso, mas eu acredito que deve ser respeitada esta tradição de país sede. Nós ainda não estamos pensando nisso. Temos que fazer um planejamento para sermos competitivos. Sendo assim, estaremos classificados. É o que me parece ser razoável, mas não vamos abrir mão de qualquer discussão. Vamos defender a tese de que deve ter a garantia. É uma opinião nossa - afirmou o dirigente.
Antes mesmo de ter sua volta anunciada aos Jogos, o rúgbi já conhecia o seu local de disputa em 2016. Estádio do Vasco, São Januário foi escolhido pelo COB como sede do esporte nas Olimpíadas. Para o dirigente, foi uma escolha acertada, apesar das reformas necessárias. Nesta semana, a diretoria do clube carioca anunciou a intenção de criar escolinhas em parceria com a ABR para crianças de escolas públicas e comunidades carentes.
- Deve sofrer uma reforma completa. Nós não podemos pensar em São Januário como é hoje. Não tem condições de receber uma competição internacional. Mas temos a convicção de que vai atender às demandas. Como brasileiro, acho que deve ter sua serventia após os Jogos. Mas eu acho que é uma garantia muito interessante. É um clube de muita torcida, então a gente tem a garantia de que não vai ser um elefante branco como todo mundo tem dito – disse.
A Warner Bros. acaba de enviar ao Omelete com exclusividade o primeiro cartaz do novo filme de Clint Eastwood, Invictus.
O filme é baseado em The Human Factor: Nelson Mandela and the Game that Changed the World, livro de John Carlin. O jogo do título aconteceu na África do Sul pouco depois da queda do apartheid, em 1995, quando o país sediou a Copa do Mundo de Rugby. Mandela, recém-eleito presidente, usou o esporte como forma de tentar unir brancos e negros. Matt Damon faz o papel de Francois Pienaar, o capitão dos Springboks (gazelas), apelido pelo qual é conhecida a seleção sul-africana de rugby. Além de atuar no papel do ex-presidente, Morgan Freeman produz o filme, que teve o roteiro adaptado pelo sul-africano Anthony Peckham.
Invictus estreia em dezembro nos EUA. No Brasil, em 29 de janeiro de 2010.
Fonte: www.omelete.com.br
ARARAS
1. Ornit. Ave trepadora, semelhante ao papagaio.
2. Fig. Mentira, logro.
CARCARÁS
O carcará é um falconídeo facilmente reconhecível quando pousado, pelo fato de possuir uma espécie de solidéu preto sobre a cabeça, assim como um bico adunco e alto, que se assemelha à lâmina de um cutelo; a face é vermelha. É recoberto de preto na parte superior e possui o peito de uma combinação de marrom claro com riscas pretas. A espécie foi adotada no ano de 2005 para representar a Agencia Brasileira de Inteligencia no lugar da tradicional araponga.
FALCÕES
1. Ornit. Ave rapace diurna, de cabeça pequena, bico forte e curvo e robustas garras, que se empregou na caça de altanaria.
2. Heráld. Móvel de armaria representando um falcão empoleirado.
3. Artilh. Antigo canhão de três polegadas de diâmetro.
RAPOSAS
1. Zool. Mamífero carnívoro, da família dos canídeos (Canis vulpes), que compreende animais de cauda espessa e focinho pontiagudo.
2. A pele deste animal
3. Fig. Pessoa fina e manhosa.
4. Cesto cilíndrico usado na vindima.
5. Reprovação num exame escolar.
6. Náut. Forro de madeira debaixo das mesas do traquete.
7. Raízes que se introduzem nos canos condutores de água
8. Bebedeira.
9. Jogo popular.
TAMOIOS
1. Bras. Indígena da tribo dos Tamoios, índios tupis que habitavam o actual Estado do Rio de Janeiro e que, aliados aos Franceses, lutaram tenazmente contra a dominação portuguesa.
TUCANOS
1. Ornit. Ave trepadora da América do Sul, de bico muito grosso e comprido.
2. Constelação austral.
3. Bras. Árvore silvestre.
Jogos internacionais marcam momento inédito vivido pelo esporte no Brasil
No próximo sábado, haverá um evento inédito em Curitiba. Pela primeira vez a ABR (Associação Brasileira de Rugby) promove a convocação de uma Seleção Brasileira M-17 (nascidos a partir de 01/01/1992). Como o rugby é praticamente garantido como esporte olímpico nos Jogos Olímpicos no Brasil em 2016, essa geração é que poderá estar representando o país neste que é o 2º esporte coletivo mais praticado no mundo.
A preliminar será o confronto entre os times juvenis do UniBrasil/Curitiba Rugby x Olivos B a partir das 13 horas. Antes porém, crianças de escolas públicas da região do Tarumã e Capão da Imbuia farão um jogo/treino exibição, como parte do Projeto Vivendo o Rugby, patrocinado pela Cliniquè des Grangettes, com sede em Genebra, na Suíça, e realizado pelo Curitiba Rugby Clube.
No principal jogo da tarde , a Seleção Brasileira M-17 enfrenta a equipe principal do Olivos, de Buenos Aires, tradicional equipe portenha que conta com mais de 150 crianças e adolescentes em suas diversas categorias.
Os jogos são realizados no Campus da ParanaEsporte, na Rua Pastor Manoel Virgilio de Souza 1310, Tarumã, há duas quadras do Detran. A entrada é gratuita e o dia de rugby se inicia às 11h30. O jogo da Seleção começa às 15h30.
Haverá barraca com venda de lanches e bebidas, além de artigos de rugby.
Mais informações www.curitibarugby.com
Fonte: www.bemparana.com.br
Rúbgi e golfe serão aprovados para Rio 2016; Rogge aguarda reeleição | |
O cartola voltou ao Brasil para reuniões com autoridades do Rio de Janeiro nesta segunda-feira, mas retornará a Copenhague para votar nos esportes e na reeleição de Rogge.
Em 2006, rúgbi e golfe já conquistaram o direito de entrar na Olimpíada de Londres 2012. Vão substituir beisebol e softbol, que estiveram na agenda de Pequim-2008. E, para chegar à votação desta quinta-feira, pela manutenção até 2106, os dois esportes deixaram para trás, além do beisebol e do softbol, as candidaturas do squash, do karatê e da patinação.
As entidades responsáveis pelos dois esportes usaram como principais estratégias para convencer os membros do COI a grande possibilidade de atração de investimentos, pela difusão no mercado esportivo mundial, e pela facilidade de adaptação de locais já existentes para a prática. No Rio, o estádio do Vasco, São Januário, deverá ser o palco das partidas de rúgbi, enquanto o golfe tem três opções ainda a serem estudadas.
O golfe esteve pela última vez que no quadro olímpico em Saint Louis 1904, quando o canadense George Lyon conquistou a medalha de ouro. Já o rúgbi, no formato de competição com 15 jogadores, fez sua despedida na edição de Paris 1924, quando os Estados Unidos subiram no degrau do mais alto do pódio.
O futsal, modalidade criada no Brasil e que teria grande potencial de dar uma medalha de ouro ao País, fez suas tentativas de entrar no quadro olímpico, mas sem sucesso. O esporte fez parte do quadro dos Jogos Pan-Americanos do Rio 2007, quando os brasileiros conquistaram a medalha de ouro sem grandes dificuldades.
A próxima chance de entrar no quadro olímpico será em 2013, quando serão aprovadas as candidaturas para a edição dos Jogos de 2020.
Além das eleições do rúgbi e do golfe, haverá nesta semana na capital dinamarquesa a ainda mais previsível reeleição de Rogge como presidente do COI. O belga, que está no cargo desde 2001, não tem concorrentes e pode até ter seu novo mandato aprovado por unanimidade.
Rogge deverá deixar o posto após a Olimpíada de Londres 2012. Segundo o estatuto atual do COI, o mandato de oito anos só pode ser prorrogado por mais quatro.
Também devem ser provados seis novos membros do COI: o príncipe Frederik (Dinamarca), Richard Peterkin (Santa Lúcia), Habu Ahmed Gumel (Nigéria), Habib Abdul Nabi Macki (Omã), Lydia Nsekera (Burundi) e Goran Petersson (Suécia).
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